Aconteceu lá no histórico Parlamento inglês: um parlamentar chegou tão embriagado para uma sessão que sequer votar conseguiu. Enquanto isso, na Rússia, um governador aconselhou a população a adquirir helicópteros para evitar os irritantes engarrafamentos de trânsito.
Na Índia, descobriram que o prefeito da capital do país pagava salários a 22.853 funcionários públicos que simplesmente não existiam. Na Indonésia, um ministro foi às redes de televisão dizer que a causa dos frequentes desastres naturais que assolam aquele país é da imoralidade da população – um castigo dos céus, pois. Já na Coreia do Sul o governo está liberando seus funcionários mais cedo a fim de que “produzam filhos”.
No Butão todos os membros da Assembleia Nacional estão proibidos de usar computador – teme-se que eles percam tempo jogando paciência, vendo fotos ou trocando mensagens. Na Holanda, aprovou-se uma lei que permite fazer sexo em lugares públicos, como parques. A mesma lei proíbe a circulação de cachorros no local.
Falando em cachorros, lá em Oklahoma (EUA) quem fizer careta para um deles será multado e preso. Ainda naquele país, em Atlanta, é proibido amarrar girafas em telefones públicos. E em Baltimore é ilegal levar leões ao cinema.
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Na França, um decreto municipal proibiu todos os moradores de morrerem, em função da falta de vagas no cemitério local. O decreto acena com “severas punições” para os transgressores. Na Arábia Saudita decidiu-se ser perfeitamente legal que um marido dê uma surra na esposa quando ela “gastar demais”. Nas Filipinas descobriram um juiz que só decidia processos após consultar Armand, Luis e Angel – três duendes. Na Itália, um outro sacou uma moeda do bolso e decidiu a guarda de uma criança com base no “cara ou coroa”.
Na Austrália, em função de um decreto, passaram a ser punidos os motoristas de taxi que utilizarem meias curtas no trabalho. Na Alemanha, diversos estados proíbem as crianças de fazer barulho – uma exceção foi Berlim, que em 2010 autorizou-as a produzir ruídos “socialmente toleráveis”.
PublicidadeNo Zimbabwe, em 2008, o índice de inflação chegou a 231.000.000%. Por extenso: duzentos e trinta e um milhões por cento ao ano. Segundo o governo, a culpa é do aumento dos preços dos alimentos.
No Reino Unido, o governo gastou US$ 160 mil em uma pesquisa destinada a apurar qual a melhor forma de abrir um pacote de queijo. Ainda naquele país financiou-se o deslocamento de um grupo de cientistas até as ilhas Malvinas, com o apoio de helicópteros da Marinha Real, a fim de que verificassem se é verdade que toda vez que um avião passa os pinguins olham para o céu.
Na Índia, o Secretário do Departamento Estadual de Bem-Estar de Bihar incentivou os pobres ao consumo da carne de rato, segundo ele muito rica em proteínas. Enquanto isso, nos EUA, descobriram que centenas de membros do governo gastaram milhões de dólares em viagens que incluíam jogos de golfe ou encontros com mulheres. Do outro lado do mundo, no Japão, o prefeito de Osaka e mais 353 funcionários foram punidos por má gestão de fundos governamentais.
Diante de todos estes exemplos, protagonizados por pessoas que exercem papel de liderança perante a humanidade, fico a pensar nas palavras de George Bernard Shaw: “precisamos de algumas pessoas malucas; vejam só para onde as pessoas normais nos levaram”.