O recesso estava se aproximando e, com ele, uma velha promessa de dias longe de trabalho, redes sociais e do onipresente zapzap…
E assim comecei a semana que passou… A barba desalinhada me servindo de testemunha e estímulo reflexivo sobre um 2015 complexo… caprichado em questões inimagináveis… e repleto de despedidas não queridas…
Eis que, ontem, fui ao shopping comprar os primeiros e últimos presentes natalinos. Ocultos em filas de embrulhos e espaços lotados, rostos conhecidos foram surgindo. Eram amigos que, como eu, carregavam sacolas como exóticas indumentárias.
Nas nossas falas e abraços o aconchego de cada reencontro. O tempo voltava em mágica recordação. Em cada despedida e desejo de Feliz Natal a certeza de que a vida ainda pulsava em nós.
Voltei para casa com mais presente do que o planejado. Muito mais. É que a ambiência encontrada tinha o sabor do compartilhamento. O querer ser solidário é, sem erro, a maior virtude do Natal, até porque nos faz próximos do aniversariante Jesus.
Quebrar a promessa de ficar longe do zapzap também se fez consequência. Não podia deixar de registrar a sua presença em mim, construindo parte do que sou. E agradecer por ela, como presente especial que é. Obrigado!
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E, se for pedir muito, querer que lutemos para que cada dia de 2016 seja um novo Natal, momento em que o compartilhar se transformará em resposta para cada pergunta que surgir. E assim construir um mundo alicerçado nos nossos melhores quereres e sonhares.
Beijos no coração.
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