As cúpulas de União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania se reuniram na tarde desta quarta-feira (6), em Brasília, e afirmaram que estão em “tratativas para apresentar um candidato(a) à Presidência da República como alternativa no campo democrático”. O nome deve ser anunciado em 18 de maio.
“O candidato(a) de consenso será anunciado(a) no dia 18/05, quarta-feira em Brasília. Conclamamos outras forças políticas democráticas para que possam se incorporar a esse projeto em defesa do Brasil e de todos os brasileiros”, declararam as legendas em nota divulgada após o encontro.
O texto é assinado pelos presidentes do União, Luciano Bivar, do PSDB, Bruno Araújo, do Cidadania, Roberto Freire, e do MDB, Baleia Rossi.
Desde o ano passado, partidos de centro negociam um nome comum para alinhar um único projeto eleitoral. Espera-se a construção de uma candidatura única que possa fazer frente à polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos saem na frente nas pesquisas eleitorais para o Palácio do Planalto.
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A chapa deve ser formada a partir da aliança dos nomes disponíveis para a corrida presidencial deste ano: Sergio Moro (União), Simone Tebet (MDB), João Doria (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB).
Atualmente, Lula aparece em primeiro lugar na pontuação das pesquisas eleitorais, com 44% das intenções. O presidente Bolsonaro, em segundo, com 30%. Ciro Gomes é visto em terceira posição, com 9%. Enquanto o ex-governador João Doria (PSDB), pontua 3%. Já a senadora Simone Tebet (MDB), 2%.
PublicidadeNa última semana, o ex-juiz Sergio Moro abriu mão da sua pré-candidatura para trocar o partido do Podemos pelo União Brasil. No entanto, ele afirma que seu nome permanece disponível para “união do centro democrático contra os extremos”. Interlocutores do União ressaltam o ex-juiz ainda pode ser o indicado à disputa entre as legendas do MDB, PSDB e Cidadania. Mas, que também possui um novo nome na corrida: Luciano Bivar, o presidente do partido.
Moro enfrenta resistência em uma ala do partido, principalmente entre os filiados do antigo DEM. No último sábado, a cúpula do União informou que o projeto político do ex-juiz seria em São Paulo.