A balança comercial brasileira de 2024 registrou queda de 24,6% no superávit em relação ao ano de 2023, segundo o boletim informativo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Apesar da retração, o saldo positivo de US$ 74,6 bilhões superou a última estimativa levantada pelo governo, no mês de outubro, quando esperava-se pouco mais de US$ 70 bilhões.
O ano de 2023 foi o recorde de superávit comercial na década, chegando a US$ 98,9. As importações alcançaram US$ 240,7 bilhões, e as exportações US$ 339,6 bilhões. O fechamento de 2024, apesar de inferior, permanece superior a todos os demais resultados colhidos para a balança comercial desde 2010. Para este ano, foram US$ 262,4 bilhões em importações contra US$ 337 bilhões em exportações.
Conforme o informe do governo, o comércio com a China, contabilizando as trocas com as cidades autônomas de Macau e Hong Kong, proporcionou US$ 31,37 bilhões em superávit, enquanto as trocas com os Estados Unidos resultaram em déficit de US$ 250 milhões. União Europeia e Argentina, juntos, colaboraram com US$ 1,31 bilhão em superávit.