Os servidores do Banco Central retornam ao estado de greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (3).
“As razões principais foram o descumprimento por parte do presidente do BC em conseguir em abril/2022 uma reunião entre o sindicato e o Ministro Ciro Nogueira, a não apresentação de uma proposta alternativa aos 5% e a não apresentação de uma proposta sobre a parte não-salarial de nossas demandas”, disse o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.
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A greve dos servidores foi aprovada em Assembleia no final da última semana. Até a manhã desta segunda-feira (2) não estavam previstas reuniões com a equipe do governo para tentar um acordo.
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O BC ainda não se pronunciou.
Os servidores da autoridade monetária estiveram em greve do dia 1 de abril até o dia 19, quando decidiram converter a paralisação em uma operação padrão. Eles reinvidicavam reajuste salarial e de 27% já no primeiro semestre deste ano.
Na mesma linha, no final da semana passada, as categorias policiais federais divulgaram uma dura nota reafirmando a interpretação de que o presidente Jair Bolsonaro quebrou o compromisso feito com eles no ano passado, quando prometeu reestruturar as carreiras e até reservou R$ 1,7 bilhão no Orçamento para isso.
Mais recentemente, Bolsonaro, diante da reação dos demais servidores, recuou dessa promessa e acenou com um reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo. Uma solução que não agradou as demais categorias e desagradou profundamente os policiais.
Esta semana, estão previstas assembleias dos policiais para definir se avançam para paralisações e outros atos.
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