Em protesto por reajuste nos vencimentos, os servidores do Banco Central (BC) realizam uma paralisação das atividades no próximo dia 9 de fevereiro, das 8h às 12h. Eles também cobram a implementação de um plano de Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faid, a orientação é de que seja feita uma operação padrão, também conhecida como operação tartaruga, sem interrupção de serviços essenciais.
A decisão pela paralisação teve aprovação de uma maioria de 90% dos presentes em uma assembleia virtual realizada pela categoria. Ainda de acordo com Faid, caso não haja resposta do Governo Federal para as demandas apresentadas no protesto a categoria vai se organizar para uma greve por tempo indeterminado. A data prevista para início é 9 de março.
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Neste sentido, uma nova rodada de conversas entre os representantes dos funcionários do BC e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, prevista para esta quinta-feira (3), às 17h.
“A última conversa com o Presidente do BC, Roberto Campos Neto, foi produtiva e positiva. Logo, temos uma boa expectativa para essa nova reunião. Contudo, as últimas declarações do presidente Bolsonaro, do deputado Ricardo Barros e dos ministros Ciro Nogueira e Paulo Guedes sugerem ainda que o reajuste será dado somente para os policiais federais, excluindo os servidores do BC. Por isso, a categoria aprovou manter a paralisação de 9/2”, disse Fábio Faid.
Nos próximos dias o sindicato pretende vai atuar de maneira estratégica para aumentar a adesão para no mínimo 65% dos servidores. “As listas de entrega de comissões/substituições e de não assunção de comissões/substituições ainda têm adesão de apenas 50% da categoria por causa das férias dos servidores em janeiro, mas, uma vez que janeiro acabou, pretendemos até o dia 9/2 aumentar tal adesão”, completou Faid.
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