O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro confirmou, nesta quarta-feira (25), que é pré-candidato ao Senado pelo União Brasil em São Paulo. “Eu estou no União Brasil construindo o meu espaço. Hoje, sou pré-candidato ao Senado aqui em São Paulo”, disse à CNN Brasil. Na última semana, em entrevista à uma webradio, o ex-ministro já tinha declarado o desejo da candidatura ao Senado, mas sem confirmar o projeto.
“Claro que vai depender de eu tomar uma decisão definitiva quanto a isso [candidatura], e o próprio partido. Mas, em princípio, a posição é essa. Onde eu estiver, eu vou ser sempre o mesmo”, completou Moro. Além do ex-juiz, o São Paulo tem como pré-candidatos ao Senado Datena (PSC), Janaína Paschoal (PRTB), Aldo Rebelo (PDT), Nise Yamaguchi (PTB), Heni Ozi Cukier (Podemos) e Ricardo Mellão (Novo). O ex-governador Márcio França, do PSB, apesar de se colocar como pré-candidato ao governo, também é cotado ao Senado.
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Apesar da escolha de Moro, o União Brasil tem preferência que ele dispute uma vaga à Câmara por São Paulo porque acredita em seu potencial eleitoral. Ele seria um “puxador de votos”, ajudando a eleger outros nomes do partido no estado. Moro, no entanto, vem enfrentando dificuldades na Justiça Eleitoral do estado. Partidos de esquerda, como o PT, tem questionado a legalidade da mudança de seu domicílio eleitoral de Curitiba, no Paraná, para São Paulo, em ano eleitoral.
Programa de governo
Além do projeto eleitoral em São Paulo, Sérgio Moro fará parte da equipe que vai elaborar o programa de governo da candidatura presidencial do União Brasil. No dia 31 de maio, o partido vai lançar a candidatura do deputado federal Luciano Bivar (União-PE) à Presidência – esse projeto vai permitir que os diretórios estaduais decidam qual candidatura apoiar, não necessariamente a do partido. Moro ficará responsável pela pauta de combate à corrupção no programa de governo. O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta ficará com a área da saúde. Já o ex-ministro Mendonça Filho pela educação.