No último dia 15 tomei posse para o segundo mandato como deputada estadual de São Paulo. Assumo o cargo com muita emoção e responsabilidade de honrar as 85.517 pessoas que confiaram a mim os seus votos, além de superar um mandato com muitas entregas. Tivemos, ao longo dos últimos quatro anos, sete leis sancionadas, editais de emendas participativas, projetos construídos com a população e muitas entregas que podem ser vistas na nossa prestação de contas.
A princípio, a sensação é que caminhamos a passos lentos. Fomos de 19 para 25 mulheres eleitas na nova legislatura na Alesp. Uma vitória! Infelizmente, nenhuma de nós está na Mesa Diretora e apenas uma ocupa o cargo de líder do partido. A estrutura ainda segue rígida para nós. É uma batalha externa e interna na luta por espaço e pelos nossos direitos.
O cenário é desafiador e polarizado. Os problemas são muitos. E a população quer mudanças. Meio Ambiente, água e sustentabilidade, serão as minhas prioridades, assim como a garantia de uma segurança pública eficaz, investimento adequado à primeira infância e mulheres e meninas seguras.
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Sobre o governo estadual, com o Tarcísio à frente, até o momento a sensação é de que teremos muitas surpresas e o diálogo será fundamental na construção do que for melhor à população e ao Estado.
Em menos de 100 dias de governo, Tarcísio enfrentou a crise no Litoral Norte com rapidez, diálogo e eficiência. Além disso, sancionou duas leis muito importantes para o estado de São Paulo. A primeira, que fornece medicamento à base de canabidiol pelo SUS, do qual sou co-autora, e a Política Paulista de Prevenção das Mortes Violentas de Crianças e Adolescentes, de minha autoria. O objetivo desta é prevenir homicídios, feminicídios e mortes decorrentes de violência policial de crianças e adolescentes – um passo importante à proteção da vida dos meninos e meninas paulistas.
Por outro lado, Tarcísio vetou, sem o mínimo diálogo, o Projeto de Lei Menstruação Sem Tabu. Construído a várias mãos pelas deputadas estaduais, o PL previa a distribuição gratuita de absorventes para meninas e mulheres paulistas estudantes, em situação de vulnerabilidade social e prisão, sendo uma política pública necessária para o combate à pobreza menstrual. Nossa pressão é para que o governador derrube o veto e garanta dignidade íntima a todas as mulheres paulistas.
PublicidadeIndependentemente de quem esteja no governo, o diálogo será orientador na minha forma de fazer política. A participação, pilar do mandato. A transparência, os dados e as evidências, a base. Reafirmo meu compromisso de estar mais quatro anos como deputada estadual com o objetivo de lutar por um estado mais sustentável e melhorar, de fato, a vida das pessoas. Vamos adiante, que ainda há muita luta.