Entre os países do Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil possui o segundo menor salário mínimo, com uma média de US$ 2,2 por hora. O valor é maior apenas do que o registrado no México (US$ 1,4/h).
O dado foi levantado por um estudo da plataforma de descontos CupomValido.com.br que reuniu dados da OCDE e World Bank sobre a remuneração dos trabalhados no mundo. A pesquisa utilizou o dólar como moeda base, e os salários foram ajustados pela paridade do poder de compra.
A Austrália lidera o ranking, com um salário mínimo médio de US$ 12,9 por hora, seguida por Luxemburgo, com US$ 12,6/h, e França, com US$ 12,2/h. Na América Latina, o Brasil fica atrás de países como Peru (US$ 6,1/h), Costa Rica (US$ 3,5/h), Chile (US$ 3,3/h) e Colômbia (US$ 2,9/h).
Confira o ranking completo:
A pesquisa também analisou a carga horária dos trabalhadores. No Brasil, a média é de 39,5 horas trabalhadas por semana. No entanto, devido ao maior tempo gasto na locomoção ao trabalho, os brasileiros têm menos horas livre (14,6 horas), menor que a média de 15 horas fora do trabalho dos países da OCDE.
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Para 2022, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou Medida Provisória nº 1.091/2021 que define o valor do salário mínimo em R$ 1.212. O valor é baseado em uma previsão de 10,18% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2021, sem corresponder a um ganho financeiro real.
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A organização internacional foi fundada em 1961 e trabalha para construir “práticas e políticas que promovam prosperidade, igualdade, oportunidade e bem-estar para todos”. O Brasil é considerado parceiro-chave da Organização, com a acessão do país ao grupo de países membros uma das maiores metas do governo Bolsonaro.
Segundo a Casa Civil, o Brasil já aderiu a 100 dos 247 instrumentos da OCDE. A Pasta é a principal articuladora do governo para atender aos requisitos da Organização.
Confira a pesquisa completa: