O Partido dos Trabalhadores deve concluir, nesta semana, um diagnóstico da sigla nos estados, durante o qual busca mapear possíveis candidatos às eleições do ano que vem. A presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR), adiantou para o Congresso em Foco, que o PT está unido em torno do nome de Lula para a disputa ao Planalto em 2022. Porém, a confirmação da candidatura ainda depende de uma decisão pessoal do ex-presidente.
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A deputada comenta que as recentes determinações do Supremo Tribunal Federal (STF), anulando condenações de Lula e declarando a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, contribuíram com a recuperação da imagem do PT. Tal movimento, diz, é reforçado pelas pesquisas de opinião e sondagens eleitorais que revelam a liderança do petista nas intenções de voto.
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“Nós avaliamos essas pesquisas como um retrato da esperança de uma saída da crise. [Lula] É um legado muito forte”, diz.
Questionada se o PT apostará em um processo de renovação para sair vitorioso das urnas, Gleisi afirma que as propostas seguem “inovadoras”, mas o desafio maior será esclarecer a sociedade que houve um processo sistemático para minar a credibilidade da legenda.
Gleisi também reforça a dimensão que deve ser dada à autocrítica que setores outrora de apoio ao impeachment de Dilma Rousseff e à eleição de Jair Bolsonaro passaram a fazer. “Esse pessoal está vendo o problema e a enrascada em que o país se meteu”, diz.
A deputada afirma que com o acirramento da crise sanitária e as crises políticas no país as conversas com os demais partidos de esquerda se tornaram mais frequentes. No entanto, a costura de alianças para 2022 ainda deve aguardar o resultado do “raio-x” em andamento.
Sobre as articulações em torno de uma “terceira via” ao Planalto, a presidente do PT afirma: “Eles até agora não conseguiram achar nem um nome, nem um programa, um projeto para o país. O problema está com eles”, concluiu.
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