O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 2,9% em 2022 em comparação com o crescimento econômico do ano anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador aponta uma desaceleração em relação a 2021, quando a economia registrou expansão de 5%.
O resultado divulgado nesta quinta-feira (2) coincidiu com a expectativa do mercado. O percentual de crescimento do ano passado é o mesmo projetado pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado um sinalizador do PIB.
A taxa de investimento no ano de 2022 foi de 18,8% do PIB, enquanto o observado no ano anterior foi de 18,9%. A taxa de poupança foi de 15,9% em 2022 (ante 17,4% em 2021).
De acordo com o IBGE, a economia fechou o ano em desaceleração. Houve recuo de 0,2% no quarto trimestre de 2022 em relação aos três meses anteriores. Em relação ao quarto trimestre de 2021, o PIB avançou 1,9%, o oitavo resultado positivo consecutivo nesta base de comparação. A agropecuária recuou 2,9% ante igual período do ano anterior. A indústria avançou 2,6% no trimestre com alta em todas as suas atividades.
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O crescimento do ano passado foi puxado principalmente pelos serviços: dos 2,9% de expansão, 2,4% são atribuídos ao setor. Já o agro registrou queda de 1,7%, causado pela baixa na produção da soja. A safra foi impactada por efeitos climáticos adversos. Segundo o IBGE, o PIB totalizou R$ 9,9 trilhões no ano passado. O PIB per capita ficou em R$ 46.154,6 em 2022.