Representantes do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Socialista Brasileiro (PSB), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Partido Verde (PV) se reuniram mais uma vez nessa quinta-feira (10), em Brasília. O encontro, porém, não resolveu os impasses para formalizar a federação que os quatro partidos desejam fazer para as eleições deste ano.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, apresentou documento com oito novas sugestões da bancada sobre o funcionamento interno da federação. A sigla pretende ganhar mais espaço dentro da gestão.
Duas das propostas mostram o descontentamento do PSB com a organização desenhada antes pelo grupo. O organograma seguia a linha proporcional. Assim, o conselho diretor da federação teria 27 nomes do PT, 15 do PSB, 4 do PV e 4 do PCdoB.
O PSB sugere, então, que a proporcionalidade leve em conta também o número de prefeitos e vereadores. E um sistema que permita aos demais veto de propostas caso se obtenha 15% das posições da assembleia.
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A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse ao Congresso em Foco que as negociações estão “avançando” e que os partidos voltam a se encontrar em 20 de fevereiro.
“Fizemos um debate sobre pontos apresentados. PV e PCdoB também têm divergências em relação a alguns pontos. Mas ficamos de levar para dentro dos partidos a discussão. Nada que não possa ser adequado. Teremos uma próxima reunião em dez dias”, afirmou.
PublicidadeA federação também esbarra em entraves sobre os candidatos aos governos estaduais de São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Com a federação, a união não poderá ser desfeita durante o período de quatro anos, o que torna a federação um bloco único inclusive durante as eleições municipais de 2024.