Morreu nesta quinta-feira (3) um dos maiores ícones do telejornalismo brasileiro. Jornalista, locutor e apresentador, Cid Moreira faleceu aos 97 anos em Teresópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro. Ele enfrentava uma pneumonia nas últimas semanas. O anúncio da morte de Cid foi feito pela esposa dele, Fátima Sampaio, no programa Encontro com Patrícia Poeta, da TV Globo. Desde 2022, segundo Fátima, ele tratava de problemas renais, o que o levou a fazer sessões de hemodiálise. “Ele falou para mim que quer ser enterrado em Taubaté, perto da primeira esposa, da filha que foi, do neto que foi”, disse em entrevista ao Encontro.
Cid apresentou o Jornal Nacional por 26 anos, entre 1969 e 1996, tornando-se uma das vozes mais conhecidas do país. No dia 24 de abril de 2015, ele apresentou um bloco do telejornal ao lado de Sergio Chapelin, seu principal parceiro nas telas, durante a semana de comemorações dos 50 anos da Rede Globo. Cid entrou para o imaginário do brasileiro com sua voz inconfundível e seu inesquecível “boa noite”. Ele apresentou mais de 8 mil edições do jornal, de acordo com a Globo.
Paulista de Taubaté, no Vale do Paraíba, Cid fez aniversário na última sexta-feira (27). Sua carreira no rádio começou em 1944, quando um amigo o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade. Em 1951, ele se transferiu para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga.
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