O Ministério Público Federal denunciou hoje (2) Adélio Bispo de Oliveira, responsável pelo ataque ao candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG). Segundo a denúncia, Adélio praticou “atentado pessoal por inconformismo político contra Jair Messias Bolsonaro”.
“O denunciado perpetuou conduta por motivação política e com o objetivo de excluir a vítima da disputa eleitoral. Como consequência, lesionou o regime representativo e democrático”, escreveu o procurador de República Marcelo Borges de Mattos Medina.
O MPF seguiu o entendimento da investigação conduzia pela Polícia Federal e enquadrou o agressor no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional. “Adélio Bispo Oliveira agiu, portanto, por inconformismo político. Irresignado com a atuação parlamentar do deputado federal, convertida em plataforma de campanha, insubordinou-se ao ordenamento jurídico, mediante ato que reconhece ser extremo”, diz a denúncia.
O atentado aconteceu durante um ato de campanha do presidenciável no dia 6 de setembro em Juiz de Fora (MG). Depois de receber atendimento no local e passar por uma cirurgia, Bolsonaro foi transferido para o hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde ficou internado até o último sábado (29).
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O procurador declarou ainda que “a motivação política declarada pelo denunciado, com a ressalva da ilegitimidade da conduta que perpetrou, é compatível com o seu histórico de militância”. Após o atentado, Adélio foi preso e transferido para o presídio federal de Campo Grande (MS).