O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Distrito Federal iniciou uma apuração contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro por suspeita de praticar assédio moral contra trabalhadores do Palácio da Alvorada. As denúncias foram feitas pela coluna do jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, no último dia 3.
Segundo os relatos, a primeira-dama destratava os servidores da Presidência juntamente com o pastor Francisco de Assis Castelo Branco. O pastor atuava como uma espécie de “síndico” da residência oficial, assediando os funcionários e ameaçando demitir quem questionasse suas ordens. De acordo com as denúncias, Castelo Branco agia a mando de Michelle, que estava ciente de todas as ameaças e autorizava a prática de intimidação.
O Ministério Público do Trabalho no DF abriu a investigação no dia 6 de fevereiro deverá colher mais informações sobre os episódios e ouvir testemunhas, vítimas e acusados. Em um dos episódios, o pastor ameaçou suspender o lanche dos servidores que questionassem suas ordens. Castelo Branco dizia agir a mando de Michelle. “Ele assediava as pessoas e ameaçava de demissão o tempo todo. E dizia que a primeira-dama tinha conhecimento de tudo e autorizava essa postura”, relatou um dos funcionários ao Metrópoles.
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