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"Busca sedenta pelo salvador vai definir o resultado das eleições, mas a solução para a ilegitimidade do sistema político não será encontrado na figura messiânica", diz Gabriel Funari[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Messianismo e eleições, eis o mistério da fé

04.10.2018 17:08 3

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3 respostas para “Messianismo e eleições, eis o mistério da fé”

  1. AMILCAR Faria disse:

    Cabe aqui um exercício de maiêutica, como o realizava Sócrates:
    1) Qual dos planos de governo apresentados apresenta as melhores propostas para a Nação?
    2) Qual dos candidatos é réu em 32 ações por corrupção e improbidade administrativa?
    3) Qual dos partidos em disputa sempre apoiou ditaduras em todos os continentes?
    4) Qual a opinião dos candidatos sobre a Venezuela e a condição de penúria dos que fogem de lá e se refugiam no Brasil?
    5) Qual a opinião dos moradores de São Paulo sobre a administração (m)Halddad?
    6) Qual a origem do patrimônio do ex-prefeito de São Paulo que ostenta bens acima de sua capacidade financeira?
    7) Que modelo de democracia VOCÊ deseja para o Brasil? A americana, ou a Venezuelana?
    (para ficar só em 7, e não em 17)

  2. Ernani Luis Ribeiro disse:

    Luis Mir em “O Partido de Deus” narra a saga da Igreja Católica na fundação do PT em conjunto com os intelectuais de esquerda e Lula. Este foi escolhido como o Messias e assim permanace até hoje, apesar de ter traido a Igreja, os Intelectuais e todos os que fizeram com ele pactos de poder (inclusive o Mercado Financeiro em 2002), sem falar em ter entregue Zé Dirceu no caso do Mensalão para salvar sua pele.Tem razão o autor – a humanidade não seria o que é sem a crença religiosa. Ateus são menos de 1% dos humanos. Desde os antigos, os povos que tinham religião superaram os que não tinham ou não tinham religiões melhor estruturadas para coesão social. Tudo por que os humanos tem a enorme capacidade de se iludirem (acreditar no que seus sentidos não comprovam) e assim caem na fé e acreditam até em duendes.

  3. Fábio disse:

    O artigo se baseia nas teses de Carl Schmitt, homem forte do nazismo. É isso mesmo, Congresso em Foco?
    Aparte disso, é certo que o messianismo é uma estupidez, e o lulismo, o chavismo, o stalinismo e tantos outros regimes nefastos de esquerda estão aí para demonstrar isso. O eleitorado de esquerda é bastante suscetível a endeusar políticos, a ponto de continuar votando num sujeito presidiário. O eleitorado direitista, apesar de empolgado com o surgimento de um candidato conservador pela primeira vez desde o pós-redemocratização, não chegaria a absurdo tão grande, pois preza pela ética na política (ao contrário dos partidários do petrolão).
    Mas concordamos que não se deve esperar que ninguém seja o salvador da pátria, e quem assim pensar está fadado à desilusão. Fato é que o voto em Bolsonaro desta vez é uma questão racional e até mesmo de decência. Ainda que se pense que ele será um governante fraco, não temos opção senão ele. Ou iremos votar no partido do maior escândalo de corrupção e maior recessão econômica da história? Para não dizer que a chapa petista foi montada no presídio, seu plano de governo é absurdamente autoritário e o Haddad tem 32 processos nas costas!

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