A distância entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu, conforme indica pesquisa FSB/BTG divulgada nesta segunda-feira (8). Na corrida presidencial, o petista aparece com 41% das intenções de voto, ante 34% de Bolsonaro. Em relação à rodada anterior, Lula caiu três pontos – tinha 44% em julho – e Bolsonaro cresceu três pontos – tinha 31%.
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Os números são de um cenário estimulado, isto é, quando são apresentados aos entrevistados os nomes dos candidatos para que eles escolham. Neste mesmo cenário, Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar com 7% e Simone Tebet (MDB) tem 3%.
Cinco por cento dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos candidatos apresentados.
Esta é a oitava rodada da pesquisa FSB/BTG para Presidência da República. Os entrevistados foram ouvidos por telefone entre os dias 5 e 7 de agosto. O instituto ouviu 2 mil eleitores e a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
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Quando a sondagem é trazida para um cenário de voto espontâneo, ou seja, Lula figura com 38% e Bolsonaro com 31%. Ciro Gomes cai para 3% e Simone Tebet para 1%. Seis por cento dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum candidato.
Em um possível segundo turno, o ex-presidente Lula mantém vantagem sobre Bolsonaro. Em um cenário estimulado, Lula aparece com 51%, contra 39% de Bolsonaro
Rejeição
A margem de rejeição de Bolsonaro é maior que a de Lula. Dos entrevistados, 53% disseram que não votariam de jeito nenhum no atual presidente. Já 45% disseram que não votariam de jeito nenhum em Lula.
Apesar disso, a rejeição do presidente caiu, ela era de 58% na pesquisa divulgada em julho. A de Lula, por outro lado, cresceu. Era de 42% na rodada anterior.
Ciro Gomes acumulou uma margem de rejeição de 49% nesta pesquisa.
Influência de Voto
Para a maioria dos entrevistados (74%), a situação ecônomica do país irá influenciar muito a sua decisão de voto.
Entre os ditos eleitores de Lula, 49% consideram este ponto um fator decisivo para definição de voto. No grupo dos eleitores de Bolsonaro este número cai para 38%