O ex-presidente Lula (PT) segue na liderança das intenções de voto para o Palácio do Planalto, conforme pesquisa do Instituto MDA em parceria com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada nesta terça-feira (30). A diferença entre o petista e o também candidato Jair Bolsonaro (PL), no entanto, apresentou queda, tanto no cenário espontâneo, quanto estimulado, de 1 ponto percentual.
Confira aqui a íntegra da pesquisa. CNT/MDA.
No levantamento espontâneo, isto é, quando são apresentados nomes aos entrevistados para que eles escolham, Lula soma 37,4%, frente a 31,5% de Bolsonaro.
Ciro Gomes (PDT) aparece com 4,4% e Simone Tebet (MDB) com 1%. Os outros candidatos somam 0,4%.
Brancos e Nulos são 5,3% dos entrevistados e 19,9% ainda não sabem em quem vão votar.
Leia também
Comparado à sondagem realizada em maio deste ano pelo mesmo instituto, a queda na diferença é de 1 ponto. Já se compararmos com o levantamento de fevereiro deste ano, a redução da diferença na espontânea foi de 4 pontos percentuais e na estimulada de 6 pontos percentuais.
No cenário estimulado, a margem de Ciro Gomes aumenta para 7,3% e de Simone Tebet para 2,1%.
Os demais candidatos não somam 1%. Brancos e Nulos são 5,0% e indecisos 7,8%.
A pesquisa CNT para Presidência ouviu 2.002 pessoas entre os dias 25 e 28 de agosto de 2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. Todas as entrevistas foram realizadas presencialmente em todo o país e ela está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR 00950/2022.
Cenário estratificado
A pesquisa também trouxe um cenário estratificado no qual Lula tem a preferência no eleitorado feminino (44%) em relação ao masculino (41%). Bolsonaro soma 39% de preferência dos eleitores homens, e 30% das eleitoras mulheres.
No comparativo etário, a vantagem nos grupos de 16 a 24 anos e de 25 a 35 anos é de Lula (44% em ambos). Bolsonaro acumula 30% e 33%, respectivamente nesses grupos.
Já em relação à renda familiar, 52% dos eleitores com até dois salários mínimos têm preferência por Lula, ante 23% que se declararam a favor de Bolsonaro. Em compensação, naqueles com renda salarial familiar acima de 5 salários, o que se tem é 47% de preferência por Bolsonaro, frente a 28% que disseram votar em Lula.
No que tange à religião, a diferença entre os dois candidatos é pouca 49% dos católicos declararam que votariam em Lula e 50% dos evangélicos em Bolsonaro.