O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, foi alvo de uma notícia-crime protocolada nesta semana, após ter incitado a invasão de propriedades rurais no país em vídeos publicados nas redes sociais.
O pedido foi feito pelo deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo. “Chama atenção o fato do líder do MST usar de sua liderança social para incitar o cometimento de crimes em todo o país, o que de fato vem ocorrendo. A invasão de terras, além de ser crime, traz grandes prejuízos econômicos para o país”, afirmou o deputado em seu pedido.
Stédile teria falado em um dos vídeos que o movimento faria “muitas manifestações em defesa da reforma agrária” em todos os estados e que não ocorreriam somente em abril, mas também ao longo do ano.
No documento, os deputados pedem que seja aplicado aos acampamentos do MST o mesmo entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento dos atos golpistas de 8 de janeiro. Após o ocorrido, o STF ordenou a dissolução dos acampamentos realizados perto de quartéis generais e unidades militares e seus ocupantes foram denunciados e tornados réus no STF pelos crimes de incitação e associação criminosa.
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O ofício foi apoiado pelos deputados Evair Vieira de Melo (PP-ES), Maurício Marcon (Podemos-RS), Adriana Ventura (Novo-SP), Luiz Lima (PL-RJ), Dr. Frederico (Patriota-MG), Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP), Alfredo Gaspar (União-AL) e Kim Kataguiri (União-SP).
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