[vc_row][vc_column][vc_column_text]Os senadores multiplicaram por quatro o número de licenças para tratar de assunto de interesse particular no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017. Foram 39 licenças por esse motivo contra 9 registradas nos primeiros seis meses do ano passado. O aumento está diretamente ligado ao calendário eleitoral.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_custom_heading text=”Veja a assiduidade de cada senador(a)” font_container=”tag:h2|text_align:center” css=”.vc_custom_1535455938512{padding-top: 10px !important;padding-bottom: 10px !important;}”][vc_column_text]
Levantamento de faltas e presenças no Senado entre 6 de fevereiro e 11 de julho de 2018. Pesquisa concluída em 7 de agosto (clique nas setas para ordenar ou pesquise)
[/vc_column_text][vc_column_text][table id=68 /][/vc_column_text][vc_column_text]Os senadores têm até três meses para apresentar justificativas pelas faltas registradas. Até a conclusão do levantamento, em 7 de agosto, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) não tinha justificado nenhuma das suas 14 faltas. De acordo com o Senado, dez delas já tinham sido descontadas nos vencimentos do senador. Até a publicação desta reportagem, Alcolumbre não respondeu aos contatos da reportagem.
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O maranhense Roberto Rocha (PSDB) é o segundo mais faltoso sem justificativa. Em resposta ao Congresso em Foco, a assessoria do senador afirmou que Rocha procura estar presente nas sessões e em compromissos na Esplanada dos Ministérios. Segundo ele, há casos em que as pautas acontecem simultaneamente.
“A assiduidade ao plenário não reflete a presença e a produção legislativa do mandato, bem como a atividade parlamentar voltada às demandas do povo maranhense”. Ao todo, o tucano teve 15 faltas, seis delas em atividade parlamentar.
Só 7 dos 81 senadores foram a todas as sessões do primeiro semestre de 2018
Apenas 7 dos 81 senadores compareceram a todas as sessões deliberativas ordinárias realizadas entre fevereiro e julho. Entre os mais assíduos estão Reguffe (sem partido-DF) e José Pimentel (PT-CE), que já tinham atingido 100% de presença durante todo o ano de 2017.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][newsletter-pack newsletter=”345554″ style=”default” si_style=”default” title=”” show_title=”0″ icon=”” heading_color=”” heading_style=”default” bs-show-desktop=”1″ bs-show-tablet=”1″ bs-show-phone=”1″ css=”” custom-css-class=”” custom-id=””][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]O aumento exponencial foi puxado pelas licenças de Vicentinho Alves (PR-TO) e Kátia Abreu (PDT-TO), que se valeram da possibilidade para concorrer na eleição suplementar em Tocantins. Os dois somaram 23 ausências sob essa justificativa. Em todo o ano passado, os 81 senadores se licenciaram 24 vezes para tratar de assuntos particulares. Nessa modalidade, o parlamentar não pode receber enquanto estiver fora da Casa.
Vice de Ciro e senador terão de devolver salários pagos durante licença
Apesar de o regimento interno do Senado proibir o pagamento de salários, Kátia e Vicentinho receberam seus vencimentos durante a licença e, por isso, como mostrou o Congresso em Foco, estão devolvendo em parcelas os valores pagos no período.
Campeões de faltas no primeiro semestre, comparecendo a menos da metade das sessões, Jader Barbalho (PA), Zezé Perrella (MG) e Renan Calheiros (AL) não tiveram desconto em seus salários porque atribuíram as ausências a “atividades parlamentares”, justificativa que serve para as mais diversas ações políticas e partidárias. Jader foi a apenas 6 das 36 sessões. O trio emedebista somou 70 faltas na primeira metade do ano.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]