O Fórum de Governadores, que reúne os 26 líderes estaduais e o governador do Distrito Federal, negocia a prorrogação dos leitos extras de UTI para o combate à pandemia de covid-19 no país, gerenciada pelo Ministério da Saúde. A informação é da CNN Brasil.
O contrato para os leitos de cerca de 14,2 mil leitos UTI se encerra no dia 31 de janeiro, momento em que o país ainda sente uma escalada inédita de casos da covid, promovidas pelo avanço da variante ômicron. Por isso, os governadores se articulam para a prorrogação do contrato por ao menos um mês, até fevereiro.
As negociações estariam sob responsabilidade do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. À CNN, o governador do Piauí e líder do fórum de governadores, Wellington Dias, disse que a escalada no número de internações no país tem aumentado, seja para o combate à pandemia, seja para outros tipos de doença.
O Brasil quebrou recordes seguidos no número de infectados pela covid-19 na última semana. Na quarta-feira, mais de 200 mil casos positivos foram registrados pela primeira vez. Estudos promovidos pela Universidade de Washington apontam que o pico de contaminação pela ômicron no Brasil ainda não chegou ao seu auge: no início de fevereiro, o país pode alcançar 1,3 milhão de contaminados por dia, quebrando qualquer marca anteriormente registrada.
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Apesar do alto índice de contaminação da ômicron, sua letalidade no Brasil tem sido menor que variantes anteriores, como a gama e a delta. Dois fatores são considerados para isso: não só a ômicron tem características distintas das anteriores como a campanha de vacinação, que já garantiu duas doses da vacina a quase 69% dos brasileiros, suaviza os efeitos do vírus no corpo das pessoas vacinadas.
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