Dois eleitores utilizaram cola adesiva para danificar urnas eletrônicas e sabotar a votação neste domingo (2). Um eleitor ainda não identificado de Jundiaí (SP) danificou a urna que estava localizada na seção 170 na Escola Estadual Professor João Batista Curado, no bairro Jardim Tarumã.
A cola foi utilizada na tecla 3 da urna, impossibilitando que outros eleitores pudessem votar em candidatos que têm o dígito em seus números na urna, como os presidencíaveis Lula (PT) e Felipe d’Avila (Novo).
A Justiça Eleitoral investiga o caso. A urna foi prontamente substituída e a votação segue normalmente no local.
Mato Grosso do Sul
Um caso similar foi registrado em Campo Grande (MS). Um eleitor de 22 anos, que não teve o nome divulgado, também utilizou cola para danificar a urna eletrônica e impedir a utilização das teclas 1 e 3. A ação foi descoberta pelo eleitor que foi votar em seguida.
A urna estava localizada na seção eleitoral 582, na Faculdade Estácio de Sá, no Jardim TV Morena. O aparelho foi substituído pelo Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (MS) cerca de 30 minutos depois e a votação seguiu normalmente.
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O ato de vandalizar a urna é considerado um crime eleitoral e investigado pela Polícia Federal. O Código Eleitoral determina que ninguém pode impedir ou atrapalhar outra pessoa de votar. O autor do crime pode pegar até seis meses de detenção.