O ex-prefeito de São Paulo e candidato tucano ao governo do estado, João Doria, publicou no seu perfil do Twitter um vídeo para rebater os vídeos que circulam nas redes sociais em que ele aparece supostamente em orgia com cinco mulheres. Ao lado da mulher, Bia Doria, o candidato diz que as imagens são uma “produção grotesca” e fake news.
“Lamento muito que a campanha em São Paulo tenha chegado a esse nível, de ferir a nossa família, de ferir um conceito que sempre preservei”, disse Doria. Os vídeos começaram a circular hoje (terça, 23) e o assunto está no topo dos trending topics do Twitter, em todo o mundo, desde o início da tarde.
Em uma das montagens que circulam nas redes, Doria faz um discurso em defesa da família, enquanto rodam imagens do candidato com mulheres na cama. “Sem família e sem respeito pela família, você não tem paz de espírito, tranquilidade e energia para disputar uma eleição”, diz Doria. No final do vídeo, aparecem os dizeres “A família não acredita mais no João traidor!!!”.
Resposta ao ataque absurdo! pic.twitter.com/c4dEwoe8yf
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Publicidade— João Doria (@jdoriajr) 23 de outubro de 2018
No Twitter, Doria cita Jair Bolsonaro (PSL) e diz que o candidato à presidência também vem sofrendo ataques. “Jair Bolsonaro também tem sofrido ataques de todos os tipos. Nós resistiremos. Resistiremos por defender São Paulo e o Brasil. Ao defender São Paulo e o Brasil, defendemos a nossa família”, diz Doria.
Doria diz que o vídeo foi produzido “por alguém que só quer o meu mal, o mal de minha família”. Mais cedo, o colunista do Globo Lauro Jardim disse que Doria atribuiu o ataque a seu adversário na disputa pelo governo de SP, Márcio França (PSB).
No Twitter, França repudiou o ato. “É lamentável q Dória nos faça essa acusação que chega a ser quase tão grave quanto #a violência de que ele é vítima. Repudiamos tanto a declaração do candidato, quanto a divulgação desse tipo vídeo. SP não merece esse constrangimento. Dória não deve medir os outs p/ sua régua.!”, escreveu o governador.
Doria disse ainda que pediu a um perito criminal que verificasse as imagens e pediu medidas judiciais e criminais contra os autores do vídeo.