No ano em que a pandemia cedeu, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,3% na média anual, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor índice desde 2015, quando o desemprego ficou em 8,6%.
Durante os dois anos iniciais da pandemia, as taxas ficaram em 13,2%, em 2021, e 13,8%, em 2020 – a maior da série histórica aberta em 2012. A menor média, nesse período, foi registrada em 2014 (6,9%).
“O ano de 2021 foi de transição, saindo do pior momento da série histórica, sob o impacto da pandemia e do isolamento ocorrido em 2020. Já 2022 marca a consolidação do processo de recuperação”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
A população desocupada média no ano totalizou 10 milhões de pessoas em 2022, com queda de 3,9 milhões (-27,9%) frente a 2021. No entanto, o número de pessoas em busca de trabalho está 46,4% mais alto que em 2014, quando o mercado de trabalho tinha o menor contingente de desocupados (6,8 milhões) da série histórica da PNAD Contínua.
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A taxa média anual de desocupação foi estimada em 9,3%, recuando 3,9 pontos percentuais (p.p.) frente a de 2021 (13,2%). No confronto com 2014, o crescimento foi de 2,4 pontos percentuais, com o indicador passando de 6,9% (2014) para 9,3% (2022). Frente a 2012, quando a taxa era de 7,4%, o aumento foi de 1,9 ponto percentual.
A população ocupada média chegou a 98 milhões de pessoas em 2022, a maior média anual da série e 7,4% acima de 2021. Frente a 2012, quando a média anual da população ocupada foi de 89,6 milhões de pessoas, houve aumento de 9,4%.
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