O Instituto Butantan, que produz a vacina sino-brasileira Coronavac no país, apresentou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido para que o imunizante seja aplicado também em crianças de três a cinco anos de idade. O pedido foi encaminhado à agência na noite desta sexta-feira (12).
A Coronavac foi a primeira vacina aplicada de maneira oficial em brasileiros – ainda em 17 de janeiro de 2021, no mesmo dia de sua aprovação pelas autoridades federais. O imunizante, desenvolvido pelo laboratório brasileiro em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, foi uma das quatro fontes de imunizante utilizadas pelo governo brasileiro para compor sua cesta de imunizantes – as doses da Pfizer, Janssen e AstraZeneca/Fiocruz também foram aplicadas em brasileiros.
Desde janeiro deste ano, a agência já havia autorizado o uso da Coronavac em crianças de seis a 11 anos de idade. Para as faixas mais jovens, a agência autorizou apenas o uso da vacina da Pfizer. Até a noite desta sexta-feira, segundo dados do Ministério da Saúde, o país já havia vacinado 170,6 milhões de pessoas com a primeira dose (81% da população) e 151,7 milhões de pessoas (73,2%) com a segunda dose – há também 59 milhões com a dose de reforço.
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Desde o início da pandemia, há dois anos, já são 654 mil mortes no Brasil – e mais de seis milhões ao redor do mundo.