Há alguns dias, comentávamos aqui, com base nos números da última rodada da pesquisa Ipespe, que os dois líderes da corrida eleitoral, tanto o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, quanto o presidente Jair Bolsonaro (PL), vinham orientando suas ações e discursos muito para as suas próprias bases. E isso talvez ajudasse a entender por que não há, na média das pesquisas, grande variação.
Lula parece ter reorientado a sua estratégia a partir do lançamento da sua pré-candidatura à Presidência. Ali, o discurso já se ampliou, com a ajuda nesse sentido do seu candidato a vice, Geraldo Alckmin. Os demais partidos da aliança, além do PT, estão mais inseridos agora na formulação da campanha. Os resultados disso na corrida eleitoral, porém, ainda não parecem ser muito perceptíveis. Vejamos as próximas rodadas.
Mas, no caso de Bolsonaro, segue a balada da tal defesa da “liberdade de expressão” a partir do episódio do perdão concedido ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). Segue a balada de colocar em risco o sistema eleitoral, tentando envolver ainda mais os militares ao seu redor. A não ser que o objetivo disso não seja eleitoral – o que é uma forte hipótese –, a conclusão a que se chega agora com a nova pesquisa Genial/Quaest é que a estratégia de Bolsonaro junto ao cidadão deu errado.
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