Os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) foram votar no fim da manhã deste domingo em Fortaleza, no Ceará, e em Rio Branco, no Acre. O dois eram aguardados por jornalistas nos colégios em que votam.
Ao sair da seção eleitoral, Ciro afirmou que votou “contra a intolerância”, mas subiu o tom contra o PT. Segundo o jornal Valor Econômico, o presidenciável, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, disse que não fará “nunca mais” campanha para o PT e que sente “desprezo total” pelo partido.
Após o primeiro turno, Ciro viajou para a Europa e voltou na última sexta-feira (26). Ele divulgou vídeo pedindo voto contra a intolerância, mas não anunciou apoio a Fernando Haddad (PT) como a campanha do petista esperava.
Ciro afirmou ainda que o Brasil precisa “desarmar uma bomba de ódio” e que será oposição a quem quer que vença as eleições hoje.
Ciro pede voto contra a intolerância, mas não toma lado no segundo turno
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Em Rio Branco, Marina chegou para votar acompanhada da família. De acordo com o portal G1, a ex-senadora, que ficou em oitavo lugar no primeiro turno, levou menos de um minuto para votar.
PublicidadeEla chegou por volta das 11h (horário de Brasília, 9h no Acre) e afirmou a jornalistas que votou na candidatura que não representa ameaça imediata a grupos vulneráveis. Marina declarou voto crítico em Haddad por entender que a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) representa “risco imediato” para três princípios de sua prática política.
“O professor Fernando Haddad, pelo menos, como eu disse no meu voto, não faz uma discussão odiosa contra índios, negros, contra o meio ambiente. É preciso que reconheçam erros graves que foram praticados mas, nesse momento, temos que estar atentos para aquilo que está acima de nós. Não é o momento de ficar olhando para o nosso próprio interesse, eu sempre dizia que nessa campanha eu ia oferecer a outra face”, disse Marina