![Dandos levantados pelo Censo são utilizados para a distribuição adequada de recursos entres as diferentes regiões e na orientação de políticas públicas mais eficientes. [fotografo] EBC/Agência Brasil[/fotografo]](https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2021/05/csm_IBGE_-_Foto_EBC_Agencia_Brasil_ff5613bd73.jpeg)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou, nesta terça-feira (25), que iniciará as coletas para elaborar o Censo Demográfico 2022 no dia 1º de agosto. A sanção da Lei Orçamentária Anual, nessa segunda-feira (24), disponibilizou mais de R$2,2 bilhões para a execução da pesquisa. Previsto inicialmente para ser feito em 2020, a pandemia da covid-19 e cortes no orçamento atrasaram a maior pesquisa demográfica do país em dois anos.
Segundo o IBGE, serão contratados cerca de 183 mil recenseadores que visitarão, entre agosto e outubro, os mais de 70 milhões de domicílios em todos os municípios do país. e mais de 23,8 mil agentes censitários. As equipes do Instituto seguirão protocolos sanitários de segurança contra a covid-19, como o uso de máscara e distanciamento social. Opcionalmente, a população poderá participar do Censo via internet ou telefone.
12 anos sem Censo
Realizado desde 1872, os dados revelados pelo Censo são utilizados para a distribuição adequada de recursos entres as diferentes regiões e na orientação de políticas públicas mais eficientes. A pesquisa foi adiada em um ano e deveria ter ocorrido no ano passado, no entanto, a Lei Orçamentária de 2021, relatada pelo senador Marcio Bittar (PSL-AC) cortou em mais de 90% os recursos previstos para o IBGE.
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No dia seguinte a sanção do orçamento, a presidente do órgão, Susana Cordeiro Guerra, pediu exoneração do cargo. No começo de abril de 2021, as provas dos processos seletivos para trabalhar na pesquisa foram suspensas devido aos cortes das verbas. No dia 23, o então secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, anunciou que o Censo não seria realizado por falta de previsão orçamentária.
Atendendo a um pedido do estado do Maranhão, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, determinou que o governo brasileiro deveria atuar para realizar o Censo ainda em 2021 . Os ministros formaram maioria e determinaram que o Censo deveria ser realizado, mas apenas em 2022.
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