Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quarta-feira (21) revela uma perda de espaço para os líderes Guilherme Boulos (Psol) e Ricardo Nunes (MDB) na corrida pela prefeitura de São Paulo. Pablo Marçal (PRTB), por sua vez, apresenta um crescimento significativo.
Em 8 de agosto, Boulos registrava 33% das intenções de voto. No levantamento encerrado em 20 de agosto, o candidato do Psol caiu para 28,5%, uma redução de 4,2 pontos percentuais. O prefeito Ricardo Nunes, que tinha 25%, agora está com 21,8%, marcando uma variação de 3,4 pontos para baixo.
O maior crescimento foi de Pablo Marçal, que avançou 4,9 pontos percentuais, passando de 11% para 16,3% desde a última pesquisa.
Tabata Amaral (PSB) oscilou de 11% para 12%, enquanto Datena variou de 9% para 9,5%. Marina Helena (Novo) está com 4,3%, e Altino Prazeres (PSTU), Ricardo Senese (UP) e João Pimenta (PCO) permanecem abaixo de 1%.
O percentual de votos brancos e nulos foi de 4% para 4,8%.
A pesquisa AtlasIntel, registrada no TSE com o código SP-02504/2024, entrevistou 1.803 eleitores da capital paulista entre 15 e 20 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Números da pesquisa AtlasIntel:
Cenários de segundo turno:
A pesquisa também analisou cinco cenários de segundo turno. Confira os resultados:
Boulos tem um desempenho superior entre eleitores de Lula, jovens e pessoas com alta renda. Ele conta com o apoio de 52,6% dos simpatizantes do presidente, 49,7% de ateus e agnósticos, 26,1% de católicos e 26,9% de eleitores com renda superior a R$ 10 mil. Também é o preferido entre os com ensino superior (33,4%), mulheres (33,7%) e jovens de 16 a 24 anos (38,2%).
Ricardo Nunes é mais popular entre evangélicos (23%), católicos (26,6%), jovens de 25 a 34 anos (29,7%) e pessoas com renda baixa. É o favorito de 40,1% dos eleitores que ganham até R$ 2 mil, e também tem uma base sólida entre homens (23,9%) e eleitores com ensino fundamental (43,9%).
Pablo Marçal tem visto um crescimento notável entre os eleitores de Bolsonaro. A preferência por Nunes entre esses eleitores caiu de 55,2% para 38,6%, enquanto Marçal subiu de 25,3% para 41,8%.
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