O presidente Jair Bolsonaro respondeu, no prazo de 15 dias dado pelo corregedor-eleitoral da Justiça Eleitoral, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luiz Felipe Salomão, para que desse provas da suposta fraude nas urnas eletrônicas. No entanto, e repetindo discursos recentes, o presidente não apresentou nenhuma prova que comprovasse problemas no sistema eleitoral.
Na correspondência enviada ao TSE, Bolsonaro disse que não faz ataques à segurança das urnas eletrônicas, mas defendido que o sistema seja aprimorado. “Na realidade, é em nome da maior fiabilidade do sufrágio que há muito se tem defendido a necessidade de robustecer ainda mais o sistema eletrônico de votação com alguma medida física de auditagem imediata do eleitor, tão logo esse deposite o seu voto na urna e, se for o caso, mais tarde pela própria Justiça Eleitoral”, escreveu o presidente.
Segundo informações do site ‘Uol’, Bolsonaro disse que sua atuação não trata, propriamente, de um ataque às urnas eletrônicas, mas sim à possibilidade do que chama de “efetiva auditagem”. O sistema atualmente em uso na votação eleitoral brasileira permite a auditoria antes, durante e depois da votação, segundo o TSE – sem, no entanto, precisar de impressão de votos.
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Bolsonaro foi chamado a apresentar suas razões ao TSE pelo corregedor nacional da Justiça Eleitoral, o ministro Luís Felipe Salomão. Salomão que integra o Superior Tribunal de Justiça (STJ), cobrou em 21 de junho que Bolsonaro comprovasse suas falas sobre fraudes nas eleições. O TSE, que retornou aos trabalhos na segunda-feira (2), tem sido alvo de ataques por parte de bolsonaristas nos últimos meses.
A corte eleitoral, no entanto, também passou a adotar medidas práticas conta o discurso do presidente da República. Na sessão que abriu os trabalhos no semestre, o TSE abriu um inquérito para apurar se as falas de Bolsonaro configuram abuso de poder econômico e fraude.
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