Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Fabrício Queiroz (PTB) não conseguiu se eleger deputado estadual pelo estado do Rio de Janeiro. Queiroz obteve 6.701 votos nestas eleições. Ele ganhou destaque por ser amigo da família Bolsonaro e ser apontado como operador do esquema da rachadinha quando Flávio era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Na campanha, Queiroz procurou mostrar sua proximidade a Bolsonaro, postando fotos com o presidente. Também fez críticas ao ex-presidente Lula (PT). Queiroz brincava sobre seu paradeiro, com postagens perguntando onde ele estaria. Ele chegou a ser preso em 2020 pela investigação das rachadinhas – desvio de salários de funcionários – numa operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil de São Paulo. Na época, ele foi encontrado na casa do advogado Frederick Wassef, na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo.
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Com a anulação de provas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), as investigações sobre o escândalo foram suspensas e Queiroz foi solto. O Ministério Público do Rio, porém, ainda avalia reabrir o caso. A prisão de Queiroz foi em virtude da “movimentação atípica” de R$ 1,2 milhão de sua conta bancária entre 2016 e 2017. Ele foi assessor do filho do presidente entre os anos de 2007 a 2018.
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