Os apoiadores do presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, deixaram no fim da tarde de hoje (13) o terreno da embaixada da Venezuela, após invadirem o espaço no começo da manhã desta quarta-feira. Eles saíram do local em um microônibus, cercado por viaturas da polícia.
> Bolsonaro nega apoio à invasão da embaixada da Venezuela
Antes de sair do local, os manifestantes pró-Guaidó passaram um tempo na parte externa da casa, após serem expulsos dos prédios da embaixada por apoiadores do presidente Nicolás Maduro.
Estima-se que de 15 a 20 pessoas entraram no espaço, onde estavam representantes do corpo diplomático venezuelano – muitos desses diplomatas moram na embaixada e estão no terreno com os filhos pequenos.
Um helicóptero da PM e policiais do choque estão no local, além de dezenas de manifestantes, que foram à embaixada, após a entrada dos invasores. Durante a tarde, aconteceram princípios de brigas entre os dois grupos, e um homem foi levado pela polícia.
Leia também
A ação das autoridades é comandada pelo Itamaraty, que enviou o Coordenador-Geral de Privilégios e Imunidades, Maurício Correia, ao local.
Representantes do corpo diplomático que apoiam o Nicolás Maduro, movimentos sociais e líderes da oposição classificam a medida como uma invasão. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também os classificou dessa forma, apesar de considerar Guaidó como presidente da Venezuela.
> Militares venezuelanos definirão destino do país, que tardará a sair da crise, preveem analistas