O governo dos Estados Unidos voltou atrás nas promessas que fez ao presidente Jair Bolsonaro e decidiu não apoiar a proposta do Brasil de ingressar na Organização de Cooperação e Desenvolvimento (OCDE).
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Em março o presidente Donald Trump prometeu ao lado do mandatário brasileiro que apoiaria a adesão do Brasil ao grupo de 36 membros. Em julho, o secretário de Comercio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, tornou a endossar o apoio. Mas, segundo informações que circulam na imprensa, o secretário norte-americano Mike Pompeo, acabou por rejeitar um pedido para discutir mais ampliações da OCDE.
Os Estados Unidos estão concentrados no momento em apoiar o ingresso da Argentina e Romênia, podendo futuramente voltar a conversar uma possível ampliação da OCDE para agregar o Brasil.
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O governo brasileiro vinha se mostrando otimista quanto ao apoio dos EUA para o ingresso na OCDE. Em novembro chegou a ser criado pelo líder do Governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), o Grupo Parlamentar de Amizades Brasil-Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O projeto visa desenvolver as relações do Brasil com a organização internacional.
“Este é um projeto importante para o governo federal e está alinhado com a política externa do Governo Bolsonaro”, disse o deputado Vitor Hugo na ocasião.
A OCDE é conhecido como “clube dos países ricos” por reunir muitas nações desenvolvidas. Para ser indicado por Trump, o Brasil aceitou renunciar ao tratamento diferenciado que recebia como país emergente nas Organizações Mundial do Comércio (OMC).
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