Em encontro com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, na manhã desta terça-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro defendeu “um Mercosul enxuto que continue a fazer sentido e ter relevância”. Após a reunião com o mandatário argentino e alguns de seus ministros, no Palácio do Planalto, Bolsonaro defendeu abertura comercial, redução de barreiras e eliminação de burocracias.
“Concordamos com a importância de, com os demais parceiros, Paraguai e Uruguai, aperfeiçoar o bloco e propor nova agenda de trabalho, sempre com sentido de urgência”. Entre as parcerias em negociação está o acordo do Mercosul com a União Europeia, medida defendida por Macri em discurso.
No final de outubro do ano passado, logo após a vitória de Bolsonaro nas eleições, o atual ministro da Economia Paulo Guedes afirmou, ao ser questionado por uma jornalista, que o Mercosul “não será prioridade” para o governo.
Tratado de extradição
Brasil e Argentina também assinaram hoje um novo tratado de extradição para aperfeiçoar o quadro de cooperação jurídica entre nossos dois países. Mais cedo, antes da reunião no Palácio do Planalto, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que o tratado atual é antigo e a revisão vai permitir uma comunicação mais rápida.
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“As formas de comunicação hoje são outras, e a percepção é de que há uma necessidade de sempre agilizar esses mecanismos de cooperação”, disse o ex-juiz federal.
PublicidadeCom informações da Agência Brasil