O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso na manhã desta quinta-feira (8) por porte ilegal de armas, segundo confirmou o Congresso em Foco. Não há informações de quantas armas ou o tipo de armamento encontrado pela Polícia Federal.
Valdemar foi um dos alvos da operação da PF nesta quinta-feira (8). Sua prisão não estava decretada, mas o flagrante de porte ilegal permitiu a prisão.
O Congresso em Foco entrou em contato com a assessoria do presidente do PL, mas não obteve respostas até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação Tempus Veritatis para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção no poder do então presidente Jair Bolsonaro. É a operação da PF sobre a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 que mais se aproxima da cúpula política do antigo governo.
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Entre os alvos, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, como os ex-ministros Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Segundo as investigações da PF, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro atuou para financiar uma tentativa de golpe de Estado articulado pelo núcleo político do antigo governo. De acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o partido comandado por Valdemar atuou financiando as narrativas do grupo.
Publicidade“Destaca a autoridade policial que o avanço das investigações demonstrou a instrumentalização do Partido Liberal ‘para financiar a estrutura de apoio às narrativas que alegavam supostas fraudes às urnas eletrônicas, de modo a legitimar as manifestações que ocorriam em frentes as instalações militares, tendo o ápice dessa estratégia ocorrido no dia 22.11.2022, quando a Coligação PELO BEM DO BRASIL (formada à época pelo Partido Liberal, Republicanos e Progressistas), ingressou com ação judicial ‘Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária’ com pedido que, na prática, anularia os votos computados pelas urnas fabricadas antes de 2020′”, destaca a decisão.