A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (8), o empresário Eike Batista pela segunda vez em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, além de cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados a dois filhos do empresário, Thor e Olin.
O Ministério Público Federal ainda não divulgou as razões da nova prisão. Em fevereiro de 2017, Eike havia sido preso preventivamente no âmbito da Operação Eficiência, sendo solto dois meses depois.
Ele foi acusado de pagar US$ 16,5 milhões de propina ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB), além de condenado a uma multa de mais de R$ 536 milhões por falta de transparência em negociações de ações da petroleira OGX. Neste caso, sua condenação chega a 30 anos de prisão. Ele recorre da sentença em liberdade.
Em 2012, no auge da operação de seu grupo de empresas de petróleo, mineração e energia, Eike teve uma fortuna calculada em US$ 30 bilhões. Na época ele foi apontado como o sétimo homem mais rico do mundo pela revista Forbes.