A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, por associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. O ex-assessor informal do deputado estadual Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) é primo dos três filhos mais velhos de Jair Bolsonaro e se apresenta como sobrinho do ex-presidente. De acordo com a PGR, “há provas suficientes” de que ele participou da invasão aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Léo Índio também esteve nos acampamentos erguidos em frente a quartéis, após as eleições de 2022. Segundo a PGR, o ex-assessor ainda responderá pelos crimes de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima. Além de deterioração do patrimônio tombado.
“[Léo Índio] destruiu e concorreu para a destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, ao avançar contra a sede do Congresso Nacional, fazendo-o com violência à pessoa e grave ameaça, emprego de substância inflamável e gerando prejuízo considerável para a União”, diz trecho do documento.
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Na época dos atos antidemocráticos, ele postou imagens na Praça dos Três Poderes. Nas publicações em redes sociais, Léo Índio aparecia entre os manifestantes, com olhos vermelhos por causa do gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar para conter a invasão.
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