A Polícia Federal (PF) acatou o pedido feito no último domingo (19) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que sejam investigadas as ameaças de morte feitas aos funcionários envolvidos no estudo que autorizou a utilização de vacinas contra a Covid-19 em crianças.
Os servidores da Anvisa são alvos de ameaças de morte desde outubro, mas houve um aumento repentino após a divulgação, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, dos nomes dos envolvidos na pesquisa.
Conforme apontado pela CNN, o caso ficou sob responsabilidade da unidade da PF no Distrito Federal. Além da PF, a Anvisa solicitou apoio ao Gabinete de Segurança Institucional, à Procuradoria-Geral da República e ao Ministério da Justiça para proteger seus servidores e punir os responsáveis pelas ameaças. Não houve ainda manifestação pública destes órgãos.
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Pouco antes da PF assumir a responsabilidade pela investigação, o ministro da saúde Marcelo Queiroga se manifestou a favor da divulgação dos nomes dos servidores. Para o chefe da pasta, a divulgação tinha por objetivo dar visibilidade a um ato administrativo.
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