A procuradora Luciana Loureiro Oliveira, do Ministério Público Federal (MPF), solicitou uma investigação sobre o ataque hacker realizado contra os computadores do Palácio do Planalto, no dia 1º. O suposto ataque se deu logo após as eleições, supostamente por meio de phishing*. Na avaliação da procuradora, resta apurar se houve a exclusão de dados importantes ou o vazamento de dados.
O ataque foi exposto no portal Metrópoles, e o Planalto se pronunciou em nota após a divulgação da matéria. “A nota publicada pela Presidência da República não esclarece se computadores foram formatados, se arquivos foram danificados ou apagados, se dados sensíveis foram vazados, se dados públicos foram perdidos, se houve investigação sobre a origem do ataque, de quem teria partido a determinação de formatação de HDs”, afirma a procuradora no pedido.
Além de considerar a investigação necessária para “a adequada proteção do patrimônio público e para a segurança da informação constante de bancos de dados da maior relevância para o Estado brasileiro”, Luciana Oliveira considera necessário averiguar se houve a apuração de eventuais responsabilidades pelo ataque.
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Confira a íntegra do pedido:
*Phishing é uma técnica de invasão em que o hacker cria uma página falsa, que imita a que o usuário deseja acessar. Ao fazer login na versão falsa, a vítima acaba enviando ao invasor as credenciais que seriam utilizadas na original.
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