O ministro Alexandre de Moraes prorrogou por 15 dias o prazo para a Polícia Federal (PF) concluir as investigações sobre as ameaças do influenciador digital Ivan Pinto, conhecido nas redes sociais como “terapeuta papo reto”, contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito também investiga a confissão por parte do próprio investigado de criação de um grupo de extermínio aos ministros.
Ivan Pinto está preso desde o último dia 22, após a publicação de uma série de vídeos que, além de mirar os ministros do STF, direciona ameaças ao ex-presidente Lula, afirmando que “nós vamos caçar você”. Ele ainda confessou ter montado um grupo no Telegram com o nome “caçadores de ratos do STF”, criado com o intuito de “fazer a revolta virar ação prática”.
Alexandre de Moraes justificou a prisão preventiva não apenas por entender que era o único meio de interrupção das ameaças diante da dificuldade em bloquear aplicativos de mensagens privadas, como também por haver indícios, incluindo a própria confissão em vídeo, de que Ivan Pinto era membro de uma organização criminosa.