O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, autorizou que estados e municípios passem a vacinar contra a covid-19 os adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. Na última quarta-feira (15), o Ministério da Saúde suspendeu a vacinação para os menores de 18 anos.
No despacho, o ministro propõe autonomia aos governos estaduais para a decisão. “Consideradas as situações concretas que vierem a enfrentar, sempre sob sua exclusiva responsabilidade, e desde que observadas as cautelas e recomendações dos fabricantes das vacinas, da ANVISA e das autoridades médicas, respeitada, ainda, a ordem de prioridades constante da Nota Técnica 36/2021- SECOVID/GAB/SECOVID/MS, de 2/9/2021″, escreveu.
Lewandowski atendeu ao pedido realizado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) para que a Saúde voltasse atrás e recomendasse a vacina para os menores de 18 anos sem doenças prévias.
De acordo com o ministro, a imunização de crianças e adolescentes é essencial para a volta às aulas presenciais em segurança no país, tal como defendeu a vacinação dos professores.
“Por considerar que tanto a vacinação dos professores como a dos adolescentes é essencial para a retomada segura das aulas presenciais – especialmente em escolas públicas situadas nos rincões mais remotos do território nacional, onde não são oferecidas, de forma adequada, aulas online”.
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Lewandowski faz referência às medidas adotadas por outros países favoráveis à vacinação do grupo etário. Para ele, mudanças repentinas e sem base técnica prejudicam as políticas públicas de saúde e podem resultar no aumento de mortes e contaminação do coronavírus.
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