A justiça do Rio de Janeiro adiou para o mês de dezembro o julgamento da ex-deputada Flordelis, acusada de ser autora do assassinato do pastor Anderson do Carmo, seu marido e também filho adotivo. O julgamento por júri popular estava previsto para acontecer em outubro, mas foi adiado a pedido de sua defesa, sob alegação de que existem laudos necessários ao processo que ainda não foram concluídos. Sua prisão preventiva segue mantida até a sentença.
Flordelis foi a mulher mais votada no Rio de Janeiro para deputada federal nas eleições de 2018, quando concorreu pelo PSD. No ano seguinte, ocorreu o assassinato de Anderson, que foi atribuído a ela apenas após denúncia do Ministério Público em 2020. Além do processo na justiça, o caso foi parar no conselho de ética da Câmara dos Deputados. Em agosto de 2021, por 437 votos a favor e sete contra, o plenário decidiu pela cassação de seu mandato. Dois dias depois, foi expulsa do partido.