A justiça criminal de Foz do Iguaçu (PR) acatou a denúncia enviada pelo Ministério Público do Paraná que acusa o policial penal Jorge Guaranho por homicídio duplamente qualificado contra o guarda municipal e tesoureiro do PT do Paraná, Marcelo Arruda. Com isso, os advogados Guaranho terá dez dias para apresentar a defesa e apontar testemunhas para o processo.
Apesar do Ministério Público reconhecer que houve motivação política no crime cometido, a denúncia descarta a possibilidade de enquadramento do assassinato de Marcelo Arruda como um crime político, por não ter uma instituição de Estado como alvo. O entendimento, que enquadra o crime como sendo por motivo fútil, ainda contraria o inquérito policial, que descarta a rivalidade política como causa do conflito entre os dois.
Marcelo Arruda foi morto a tiros em sua festa de aniversário, que tinha como tema o ex-presidente Lula. O autor, Jorge Guaranho, havia invadido a festa armado e gritando “aqui é Bolsonaro” antes de disparar contra o aniversariante. Marcelo reagiu atirando de volta, mas foi morto em seguida. Guaranho já sobreviveu e foi enviado ao hospital, e se encontra em prisão preventiva.
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Confira a seguir a íntegra da decisão judicial: