O deputado Alexandre Frota (PSDB), ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro, protocolou um requerimento de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis crimes cometidos por Fabrício de Queiroz , ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), contra a administração pública. Queiroz foi preso na semana passada em uma operação da Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo. Veja o requerimento na íntegra.
Para o deputado, Câmara deve investigar a possível existência de organização criminosa “envolvida nas mais diversas formas de prejudicar a administração pública”.
Queiroz assessorou Flávio quando o filho do presidente ocupava um cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele é suspeito de participar do esquema de rachadinhas no gabinete de Flávio na Alerj e foi preso na semana passada, em um imóvel que pertence ao advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.
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As suspeitas sobre o esquema de rachadinha iniciaram quando o Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) detectou uma movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, a suspeita é que o dinheiro tinha origem em um esquema que recolhia parte do salário de funcionários do gabinete,
Apesar dos indícios tanto o senador quanto o presidente Jair Bolsonaro afirmavam não saber do paradeiro do ex-assessor.
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Uma coisa que poderia tomar forma de lei é a profissionalização dos funcionários de assembleias. Os vereadores, deputados e senadores deveriam ter pouquíssimos cargos de nomeação pessoal. Os funcionários de gabinetes de políticos deveriam ser funcionários de carreira do executivo. Acabar com esse negócio de DAS a torto e a direito. Isso deve ser uma invenção bem tupiniquim.
Tem que investigar todas as rachadinhas, começando pelas rachadinhas da ALERJ. E depois as rachadinhas de todas as outras assembleias. Rachadinhas e mensalinhos, já que é comum os prefeitos pagarem aos vereadores para aprovarem medidas de seu interesse.
Jogar dinheiro do contribuinte no lixo só por conta de birra pessoal. Se fosse para investigar ” as rachadinhas” de todos políticos, talvez se justificasse. Mas aí, pode acontecer de ter que investigar as rachadinhas de seu próprio gabinete, e aí, dá ruim, né?
Igual as Fake News da Peppa Pig, trepadeira de andaimes (segundo seu ex-pedreiro, sem desmentido ou indignação, até o momento).