Costumeiramente avesso a entrevistas, o ministro Dias Toffoli, que assumirá em setembro a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que terá que votar “contra o seu próprio convencimento em defesa da instituição”. A entrevista foi dada à coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
Toffoli disse ainda que exercerá a presidência da Corte com espírito do “presidente que vai dialogar e saber compor as divergências”.
Ex-advogado do PT e indicado pelo partido para o Supremo, Toffoli também teria dito a colegas, ainda segundo a coluna, que não pautará ações que questionam a prisão após condenação em segunda instância até o fim das eleições deste ano. Ele mesmo é favorável à revisão do tema.
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Para aliados do ex-presidente Lula, a ascensão de Toffoli ao comando do STF poderia beneficiar o petista, que está preso em Curitiba desde abril, após ser condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).