Como parte das decisões que integram o inquérito da operação Tempus Veritatis, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a publicação da gravação da reunião ministerial coordenada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 5 de julho de 2022. O encontro foi citado na delação de seu antigo ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, como o momento em que o presidente ordenou que as pastas colaborassem na campanha de sabotagem ao sistema eleitoral.
Na reunião, Bolsonaro relatou sofrer pressão de militares para impedir que adversários assumissem o governo. Ele também reforçou a narrativa de que sua própria vitória eleitoral em 2018 teria se dado em meio a uma fraude. “Se tá achando que eu vou ter 70% dos votos e vou ganhar como ganhei em 2018, e vou provar como que eu ganhei, o cara tá no lugar errado”, exclamou aos ministros.
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