O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) denunciou neste sábado (28), em seu perfil no Twitter, que está sofrendo ameaças de morte de um grupo de promotores de festas clandestinas em São Paulo. O tucano criou uma força-tarefa que tem auxiliado a polícia no fechamento de eventos realizados sem autorização das autoridades, por contrariar as normas sanitárias, que proíbem aglomerações por causa da pandemia.
Frota reproduziu em suas redes sociais um vídeo de conversas de Whatsapp em que, segundo o deputado, produtores fazem ameaça contra ele. “Vamos fazer uma vaquinha e mandar subir esse fdp”, diz uma das mensagens atribuída a um promotor chamado Anderson Camarote. Segundo o deputado, ele e o pai do MC Gui, o cantor Gui Boyzão, estão por trás das ameaças. O Congresso em Foco não conseguiu contato com os dois. O espaço está aberto caso queiram se manifestar.
“Estou indo ao MP fazer a denúncia, na Polícia Federal também pelo complô armado aqui pela ameaça de morte, acionarei também a @policialegislativa já que a ameaça é contra um deputado”, escreveu Frota em seu perfil.
Polícia @Policia_Civil e @mpsp_oficial com as mensagens interceptadas no Grupo de Promoters de festas clandestinas combinando ações contra a Força Tarefa . O pai do Mc Gui é um dos que fazem parte do grupo e o Anderson “camarote “. @procon @PMESP @governosp @policiafederal pic.twitter.com/XXJlDkiRGv
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— Alexandre Frota 77 (@77_frota) May 29, 2021
Na madrugada de sexta-feira (28/5), a Polícia Civil de São Paulo flagrou o zagueiro equatoriano Robert Arboleda, do São Paulo, e o atacante David Neres, do Ajax, em uma festa clandestina. No início do ano, a força-tarefa do deputado e a polícia acabaram com uma festa que contava com a participação de MC Gui e do jogador Gabriel Barbosa, o Gabigol, do Flamengo. O flamenguista se livrou do processo após pagar multa de R$ 110 mil.
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