Em agenda nesta quinta-feira (29) no Maranhão, o presidente Jair Bolsonaro falou em erradicação do comunismo, em referência indireta ao governador do estado, Flávio Dino (PCdoB), de quem é adversário político. “Nós vamos, em um curto espaço de tempo, mandar embora o comunismo do Brasil”, disse em cerimônia para anúncio de investimentos em Imperatriz. Em alguns momentos do evento, a plateia gritou “Fora, Flávio Dino”.
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Contrariando o protocolo, pelo qual os governadores são convidados a participar de atos do presidente da República na região, Bolsonaro não chamou Dino para acompanhar a inauguração de obras do governo federal no Maranhão. Foram cumpridas agendas nas cidades de São Luís e Imperatriz. “Se Deus quiser, brevemente estaremos [aqui] para comemorar a erradicação do comunismo no nosso Brasil.”
Esta semana, Bolsonaro disse a apoiadores no Palácio da Alvorada que é preciso retirar o PCdoB do Maranhão. “Tem que tirar o PCdoB de lá, cara, pelo amor de Deus. Só aqui no Brasil mesmo, comunista falando que é democrático”, criticou o presidente. Dino é visto como um dos principais nomes a despontar na corrida à Presidência em 2022.
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Acompanham o presidente na viagem os ministros das Comunicações, Fábio Faria; da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; da Infraestrutura, Tarcísio Freitas; e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, além do senador Roberto Rocha (PSDB-MA).
Inauguração de obras
Em discurso, Marinho disse que Bolsonaro tem sido “atacado e vilipendiado diariamente”, mas afirmou que ele tem o apoio do povo das ruas. Sem citar nomes, o ministro disse que muitos tentam esconder a paternidade das obras. “Nós viemos aqui para dizer que as obras que estão acontecendo aqui no Maranhão são do presidente Bolsonaro e do governo federal”, discursou.
PublicidadeBolsonaro também aproveitou para dizer que tem atuado na continuidade das obras. “Temos um dos menores orçamentos da história da República, mas nunca tivemos tantas obras começadas ou concluídas”, disse Bolsonaro.
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