O Ministério da Economia preparou, nesta semana, uma apresentação aos parlamentares em defesa da reforma administrativa proposta na PEC 32. Segundo a apresentação, à qual o Congresso em Foco Insider (serviço deste site voltado para assinante) teve acesso, o governo considera que, sem as mudanças, o cenário econômico para o governo torna-se “insustentável”.
De acordo com a apresentação, hoje 93,7% do Orçamento federal está comprometido com despesas obrigatórias. Sobram 6,3% (cerca de R$ 92 bilhões) para outras despesas, como os investimentos. Aponta o ministério que o país já está em seu sétimo ano seguido de déficit fiscal, e que a projeção, caso nada seja alterado, é de pelo menos mais seis anos nessa situação.
De 2008 para cá, segundo a apresentação, as despesas com pessoal aumentaram 145%, passando de R$ 44,8 bilhões para R$ 109,8 bilhões.
O resultado disso, diz o Ministério da Economia, é que a reserva de recursos para novos investimentos tende a cair a zero. O que significa menos hospitais públicos, menos escolas, menos casas populares. E a situação acaba comprometendo a própria capacidade do governo de pagar as suas folhas de salário.
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Veja a apresentação feita pelo Ministério da Economia
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