O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou do evento em que o presidente Jair Bolsonaro promoveu após passeio de moto no Rio de Janeiro na manhã de hoje (23). O general chegou quando o evento já tinha iniciado e foi saudado pelos manifestantes pró-Bolsonaro que estavam aglomerados no Aterro do Flamengo.
Ele estava de máscara, mas ao subir no trio elétrico para se juntar ao presidente, tirou a proteção. Durante o depoimento na CPI da Covid, ele pediu desculpas por não usá-la e admitiu a importância do acessório. O general foi ouvido pelo colegiado durante dois dias na semana passada. O relator Renan Calheiros (MDB-AL), acusou o general de mentir pelo menos 15 vezes aos parlamentares. Já há requerimentos para nova oitiva do militar.
O ex-ministro é acusado de ignorar as negociações de compras de vacinas da Pfizer, atrasar o início da vacinação no país e negligenciar apoio ao estado de Manaus durante a crise de oxigênio devido a pandemia de covid-19 em janeiro deste ano.
Na CPI, Pazuello negou que o presidente Bolsonaro interferiu na condução da pandemia em sua gestão no Ministério da Saúde. Ao chegar na manifestação, o ex-ministro não parou para falar com a imprensa.
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Os deputados Marco Feliciano (Republicanos-SP), Carlos Jordy (PSL- RJ) e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas também participaram do evento. O presidente promoveu um passeio de moto junto aos seus apoiadores por mais de uma hora no centro do Rio.
Em seu discurso, Bolsonaro disse que lamenta cada morte, mas que o país precisa ser forte e enfrentar o desafio. O presidente não falou em vacinação. Ele atacou as medidas de restrição decretadas por prefeitos e governadores para conter a pandemia de covid-19. Ao mencionar as Forças Armadas, ele disse que “o meu exército não vai para as ruas obrigar vocês a ficarem em casa”.
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